Hoje as tvs exibem, além da festa do clube campeão e dos que se salvaram, imagens de violência descontrolada que mostram que educação e civilidade nada tem a ver com classe social ou indices de qualidade de vida.
Em Curitiba, uma das cidades de IDH (Indice de desenvolvimento humano) mais elevados do País, o vandalismo e a barbárie tomaram conta do Couto Pereira, na insatisfação de torcedores paranaenses pela queda do "Coxa".
No Rio, enquanto bairros humildes da zona norte e do subúrbio comemoraram o título do Flamengo na paz, um dos bairros de IDH e renda per capita mais altos do Rio e do Brasil, o Leblon, virou praça de guerra de filhinhos de papai marombados e praticantes de artes marciais, torcedores do mesmo clube, que venceu o brasileiro. Imagine se tivesse perdido.
Quando a gente vê uma menina como a Cristal tocando piano absurdamente bem surgir de uma favela do Recife. Ou vê um Presidente da República oriundo do Sertão e do operariado ,preconceituosamente chamado de "analfabeto" ou "ignorante" por alguns se tornar líder internacional respeitado e ouvido, com um governo de indices de aprovação elevadíssimos e resultados sociais nunca obtidos antes..Quando eu vejo uma menina como a Mayra, 17 anos e líder na Favela da Vila Cruzeiro na luta contra as desigualdades, a quem muito orgulhosamente dou simples aulas de percussão, ser eleita Nobel da Paz Mirim e receber reverencias do Bispo Tutu, além ser considerada uma das 100 personalidade do ano pela revista Época...Quando vejo o Adriano, também da Vila Cruzeiro, desafiar os "cretinos fundamentais" e os "óbvios ululantes" (obrigado, Nelson Rodrigues) do pensamento raso monetário de que foi louco por trocar a infelicidade ultra remunerada na Europa pela felicidade de estar perto de casa e das coisas simples da vida...
A gente percebe que o querer é maior que o "Poder". Porque o querer que luta tudo pode, e com o sacrifício faz muito melhor.
Em Curitiba, uma das cidades de IDH (Indice de desenvolvimento humano) mais elevados do País, o vandalismo e a barbárie tomaram conta do Couto Pereira, na insatisfação de torcedores paranaenses pela queda do "Coxa".
No Rio, enquanto bairros humildes da zona norte e do subúrbio comemoraram o título do Flamengo na paz, um dos bairros de IDH e renda per capita mais altos do Rio e do Brasil, o Leblon, virou praça de guerra de filhinhos de papai marombados e praticantes de artes marciais, torcedores do mesmo clube, que venceu o brasileiro. Imagine se tivesse perdido.
Quando a gente vê uma menina como a Cristal tocando piano absurdamente bem surgir de uma favela do Recife. Ou vê um Presidente da República oriundo do Sertão e do operariado ,preconceituosamente chamado de "analfabeto" ou "ignorante" por alguns se tornar líder internacional respeitado e ouvido, com um governo de indices de aprovação elevadíssimos e resultados sociais nunca obtidos antes..Quando eu vejo uma menina como a Mayra, 17 anos e líder na Favela da Vila Cruzeiro na luta contra as desigualdades, a quem muito orgulhosamente dou simples aulas de percussão, ser eleita Nobel da Paz Mirim e receber reverencias do Bispo Tutu, além ser considerada uma das 100 personalidade do ano pela revista Época...Quando vejo o Adriano, também da Vila Cruzeiro, desafiar os "cretinos fundamentais" e os "óbvios ululantes" (obrigado, Nelson Rodrigues) do pensamento raso monetário de que foi louco por trocar a infelicidade ultra remunerada na Europa pela felicidade de estar perto de casa e das coisas simples da vida...
A gente percebe que o querer é maior que o "Poder". Porque o querer que luta tudo pode, e com o sacrifício faz muito melhor.